Talvez você se pergunte porque não me entende. Talvez você nem pense sobre isso. Talvez você não consiga saber qual vai ser minha reação na próxima vez que eu te ver, talvez por jeito torto que eu tenho de ser eu mesma, talvez pelas ultimas palavras que nós nos dissemos, talvez por esse jeito nosso, de se entender. Talvez você pense que eu sou maluca, por num momento estar rindo, no outro estar triste, ou com raiva. Talvez você ache que eu por isso eu não sou maluca e sim duas caras, como eu já ouvi de alguém. Talvez você não saiba como eu vou me comportar da próxima vez, se vou rir, ficar calada, ou ignorar. Talvez você ache estranho porque as vezes eu grudo no seu pé, e de repente eu sumo. Talvez, talvez, talvez... se eu ficar aqui remoendo talvez, seria pra toda a vida; porque nunca iria acabar a enorme bagagem de ‘talvez’ que eu trago comigo. É isso mesmo, isso que você entendeu, o problema não é você! Eu até sei onde e como eu quero estar daqui uns 15 anos... mas eu não sei o que eu quero daqui a cinco segundos, eu não sei porque o que eu agora quero, não quero mais daqui a pouco, eu não me entendo, eu não sei nunca qual vai ser minha reação daqui a pouco, eu não sei porque mudo de humor tão fácil, eu não sei viver com essa minha estranheza toda, eu ainda não consegui viver comigo mesma. Eu vivo esbarrando em mim mesma ou em partes de mim tentando ser eu completa. Mas eu ainda não sei como fazer isso. Ainda.
Uma coleção de histórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias e sucessos, sentimentos e pensamentos. Alguém por ai acha que eu devo escrever um livro um dia, e disse pra eu começar por aqui ;) Não sei né? Vai que ela tem mesmo razão?
Sobre as minhas palavras:
Os textos escritos por mim, podem sofrer alterações ao longo do tempo, não que eu mude o seu sentido, mas se eu achar necessário acrescentar algumas palavras pra melhorar o entendimento do que eu já havia dito, eu o farei! E só pra constar, eu escrevo ao calor do momento e muitos dos sentimentos e vontade mudam com o tempo. :}
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sábado, 5 de março de 2011
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2 comentários:
Parabéns pelo texto!
Perfeito o modo como fala sobre indecisão. Na verdade, não é que a gente não saiba o que quer. Nós sabemos sim. Só precisamos nos permitir não cobrar exatidão nessa procura.
E o blog está todo excelente, aliás.
(e desculpe a invasão - tava fuçando pela net, esbarrei no seu e resolvi comentar)
é, talvez seja isso mesmo, essa cobrança em nós mesmos :x
ahh, e não se desculpe pela invasão, gostei muito do seu comentario ;) volte seempre!
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