Sobre as minhas palavras:

Os textos escritos por mim, podem sofrer alterações ao longo do tempo, não que eu mude o seu sentido, mas se eu achar necessário acrescentar algumas palavras pra melhorar o entendimento do que eu já havia dito, eu o farei! E só pra constar, eu escrevo ao calor do momento e muitos dos sentimentos e vontade mudam com o tempo. :}

sábado, 26 de março de 2011

Devaneios de uma madrugada..


É da minha natureza querer sempre as coisas bem definidas. Não gosto das coisas que talvez possam acontecer, que talvez possam ser minhas, que talvez eu possa fazer, é de mim, e por mais que eu tente não sei lidar naturalmente com 'acontecimentos possiveis'. Pra mim ou é, ou não é. E talvez seja por isso que muitas vezes eu não consiga simplemente deixar rolar, deixar acontecer pra ver no que vai dar. É de mim, da minha alma, do meu signo, da minha cabeça, do meu coração. Eu preciso do minimo de segurança possivel pra poder conseguir me jogar em algo, e arriscar no que vai dar, seja lá o que for; já que infelizmente não tenho como prever o futuro e saber o que vai dar certo, o que vai dar errado, o que vai ser meu, o que não vai.. é isso mesmo, eu queria sim saber o final das coisas antes de ir além; não é a toa que desde que eu aprendi a ler que tenho mania de ver primeiro a ultima pagina de uma revista, ler a ultima pagina de um livro. Sei lá, posso ter algum tipo de problema mental, ou psicologico rsrs' ou talvez não, seja só a minha forma de ser! Vai entender, mas talvez isso explique a minha ansiedade em tudo que eu faço de saber logo o resultado, vai pra frente? Vai dar certo? Vai ser meu? Vou conitnuar nisso até o fim? O final do livro é bom? Enfim, mil perguntas que por mais que eu quizesse que o caminho fosse outro, eu já dei muito bem que só vivendo pra saber no que vai dar, que só lendo pra saber o final de um livro, que só me arriscando pra saber se aquilo vai dar certo, ou não! A vida é assim, tem que ser assim.. só pode ser assim!

segunda-feira, 21 de março de 2011

''Talvez nós tenhamos nascido para estar um na vida do outro. E se não tivéssemos errado, se não tivéssemos feito as escolhas erradas, quem sabe não existiria aquele tal para sempre, para nós dois. Nós erramos – eu pelo menos. E quem sabe se eu tivesse ficado lá, como naquela foto que tiraram sem a gente perceber e que eu enfurecida rasguei, mas depois me arrependi e tentei colar, já não ficou mais a mesma coisa, não é? Feito o nosso destino. As nossas vidas estavam ali, entrelaçadas. Unidas. Mas nós dois a rasgamos aos poucos e quando tentamos colá-las, bem, elas não ficaram mais juntas como antes, havia aquela cicatriz no meio. Havia aquela separação. Eu te disse que estava disposta a viver com ela, afinal, é muito pior viver sem você. É quase como se não houvesse nada. E mesmo que haja dor, estando com você e tendo que conviver com aquela rachadura, ainda sim é melhor do que não ter nada. Mas se nada mudar e se nós não conseguirmos voltar, posso pelo menos ficar com aquela foto remendada? Só para que eu me recorde de que eu tentei. Mas aquela cicatriz permaneceu ali, viva entre nós. Lembre-se, eu tentei. Foi você que nos separou e eu não pude fazer nada para impedir.''



- Esse texto me fez lembrar de um tempo e de alguem da minha vida, talvez ele não tivesse o mesmo efeito se não viesse acompanhado da conversa entre o 'menino verde e a garotinha esperta', depois eu conto aqui algo sobre eles, se me der coragem e inspiração ;)

terça-feira, 15 de março de 2011

Depois de Muito Amor

''A mulher somente despreza quem ela amou demais. Não é qualquer homem que merece, não é qualquer pessoa. Pede uma longa história de convivência, tentativas e vindas, mutilações e desculpas. O desprezo surge após longo desespero. É quando o desespero cansa, quando a dúvida não reabre mais a ferida.


[...]

Não significa que se aceitou o passado, que se tolera o futuro; é uma desistência. Uma espécie de serenidade da indiferença. Não desencadeia retaliação, não se tem mais vontade de reclamar, não se tem mais gana para ofender. Supera a ideia de fim, é a abolição do início.
Não desejaria isso para nenhum homem. O desprezado é mais do que um fantasma. Não é que morreu, sequer nasceu; seu nascimento foi anulado, ele deixa de existir.
O desprezo é um amor além do amor, muito além do amor. Não há como voltar dele.''


(Fabrício Carpinejar, trechos de Depois de muito amor)

sábado, 5 de março de 2011

Talvez..

Talvez você se pergunte porque não me entende. Talvez você nem pense sobre isso. Talvez você não consiga saber qual vai ser minha reação na próxima vez que eu te ver, talvez por jeito torto que eu tenho de ser eu mesma, talvez pelas ultimas palavras que nós nos dissemos, talvez por esse jeito nosso, de se entender. Talvez você pense que eu sou maluca, por num momento estar rindo, no outro estar triste, ou com raiva. Talvez você ache que eu por isso eu não sou maluca e sim duas caras, como eu já ouvi de alguém. Talvez você não saiba como eu vou me comportar da próxima vez, se vou rir, ficar calada, ou ignorar. Talvez você ache estranho porque as vezes eu grudo no seu pé, e de repente eu sumo. Talvez, talvez, talvez... se eu ficar aqui remoendo talvez, seria pra toda a vida; porque nunca iria acabar a enorme bagagem de ‘talvez’ que eu trago comigo. É isso mesmo, isso que você entendeu, o problema não é você! Eu até sei onde e como eu quero estar daqui uns 15 anos... mas eu não sei o que eu quero daqui a cinco segundos, eu não sei porque o que eu agora quero, não quero mais daqui a pouco, eu não me entendo, eu não sei nunca qual vai ser minha reação daqui a pouco, eu não sei porque mudo de humor tão fácil, eu não sei viver com essa minha estranheza toda, eu ainda não consegui viver comigo mesma. Eu vivo esbarrando em mim mesma ou em partes de mim tentando ser eu completa. Mas eu ainda não sei como fazer isso. Ainda.

terça-feira, 1 de março de 2011

Mesmo Sozinho [Nando Reis] - Trecho



''Sabe do que eu sinto saudades?
Do seu sorriso de manhã
E do quarto tão desarrumado

Saiba que eu gosto muito de você
Espero que esteja feliz
E bem acompanhado!''




Carnaval, férias, virgens, muriçocas, festas, baladas.. e eu em casa. É injusto demais. E eu não aguento mais essa dor, esse incomodo, essa agunia, essa cama, esses remedios que me deixam enjoada, tonta, cansada e com dor no estomago.. ô meu Pai, eu sei que tem coisas muito piores pelo munod, eu sei que doenças piores, dores piores e sentimentos piores, me perdoa tá falando assime reclamando de tudo e não aguentando nem o começo, mas se eu desabafasse eu enlouqueceria, todos meus amigos e amigas atualizando fotos das férias, das festas, das virgens, de tudo. E eu aqui, presa nessa cama, sem poder sair nem ao menos pra comer algo que dê ao meu ego pra alguentar, porque não posso comer, porque não tem quem saia comigo, porque não posso sair, porque não posso fazer nada!
É esse nada que anda me consumindo, me corroendo, me deixando assim.