Sobre as minhas palavras:

Os textos escritos por mim, podem sofrer alterações ao longo do tempo, não que eu mude o seu sentido, mas se eu achar necessário acrescentar algumas palavras pra melhorar o entendimento do que eu já havia dito, eu o farei! E só pra constar, eu escrevo ao calor do momento e muitos dos sentimentos e vontade mudam com o tempo. :}

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Chove lá fora. A noite fica triste e serena com chuva fina. É como se o tempo parasse para que alguém reflita. Pelo menos é assim que eu me sinto quando eu olho chover. Sinto uma inundação dentro de mim. Como se toda aquela chuva caindo lá fora me fizesse pensar em tudo que eu dei um jeito de esconder dentro de mim mesma, devo ter algum lugar secreto onde eu jogo tudo que me faz mal e depois perco a chave. Mas quando chove, fica nublado, ou algo me faz ficar em suspenso.. tudo isso vem a tona. Não sei como ainda (pretendo descobrir um dia um jeito de mante-los guardados sempre, mais ainda não descobri como), mas é como se a chave fosse sozinha até a fechadura fizesse o favor de se virar e abrir a porta pra liberar tudo que eu tanto lutei pra trancafiar lá dentro. Enfim, certas noites como essa me fazem parar pra pensar. eu sei que na vida faz parte ser feliz e ser triste, rir e chorar. Mas eu juro que daria tudo pra ser beem mais feliz que triiste. E rir bem mais que derramar lágrimas por pessoas e ocasiões não merecedoras dela. Enquanto isso eu deixo passar pessoas e coisas maravilhosas porque ainda não consegui descobrir um jeito de jogar pra fora de mim o que faz mal, e eu sei que enquanto eu continuar guardando (mesmo que seja em algum lugar esquecido) dentro de mim.. tudo vai continuar igual, mais lágrimas do que sorrisos!

Um comentário:

Eduardo Ancellot disse...

Interessante a forma como a ações naturais se misturam com suas essencias emocionais no decorrer do texto. me lembra poetas como Castro e Assis, que faziam constantes paraleos de suas vidas com o que lhes ocorria no cotidiano.

Não há fechadura sem uma chave, mas quando perdemos a chave, podemos, artesanalmente, moldar algo totalmente novo. Algo que supra essa necessidade de se abrir por inteiro.